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Home Office (parte 1): ferramentas para videoconferências

Atualizado: 27 de abr. de 2020

Laiane Caetano Fantini



O trabalho remoto, que tem se tornado uma tendência em vários setores nos últimos anos, ganhou um novo contorno após a pandemia enfrentada pelo mundo, ocasionada pelo COVID-19.


A Organização Mundial de Saúde publicou a seguinte recomendação para as empresas:

[Promover] o teletrabalho regular em sua organização. Se houver um surto de COVID-19 em sua comunidade, as autoridades de saúde podem aconselhar as pessoas a evitar o transporte público e lugares lotados. O teletrabalho ajudará sua empresa a continuar operando enquanto seus funcionários permanecem seguros.

Pensando então em facilitar a adaptação para essa nova modalidade de prestação de serviços, listamos alguns recursos que poderão ajudar a manter a sua organização e produtividade durante esse período. Abordaremos recursos para as seguintes atividades: 1) Realizar reuniões, videoaulas ou apresentações online; 2) Gerenciamento de projetos e compromissos; e 3) Aplicativos de mensagem instantânea.


Este primeiro post trata sobre bons recursos para a realização de reuniões, videoaulas ou apresentações online. Para isso é importante, primeiramente, escolher um serviço que permita reunir o número necessário de pessoas, com boa qualidade de áudio e vídeo, recursos como compartilhamento de tela ou exibição de apresentações, de preferência gratuitamente ou a baixo custo. Os top 4 em nossos testes foram os seguintes:



Zoom Meetings


Tanto na versão paga quanto gratuita é possível fazer chat em tempo real, compartilhar a tela (recurso muito importante em apresentações), transferir arquivos, controlar microfones e usar quadro de anotações.


Na versão paga(ao custo de USD 14,99 por mês pelo pacote básico, repare bem, o preço é em dólares), exigida apenas do anfitrião da chamada, oferece a possibilidade de realização de videoconferências, sem limite de duração, com até 500 participantes, em que 49 podem aparecer simultaneamente na tela, enquanto os demais apenas assistem. A versão gratuita limita o total de reuniões para 100, com duração de até 40 (quarenta) minutos cada, sendo a maior diferença entre a versão paga. Portanto, se você precisar realizar poucas reuniões, de até 40 minutos, a versão gratuita dessa ferramenta é a nossa sugestão.


Existem três versões pagas personalizadas por tamanho de equipe, cada uma com maior número de melhorias dos serviços básicos oferecidos e, consequentemente, mais caras. É compatível com desktop (nos sistemas Windows, Mac e Linux) ou celular e tablet (nos sistemas iOS e Android).


Trata-se de ferramenta já muito utilizada e conhecida em âmbito mundial, sendo a nossa primeira opção.



Go To Meetings


Este produto permite videoconferências em HD, compartilhamento de tela, linha de conferência para participação por telefone, reuniões sem limite de quantidade ou de tempo, transferência de arquivos e controle de microfones. É possível criar um link permanente para reuniões, em que qualquer pessoa a quem o link for enviado poderá acessá-la, de forma simples e direta.


Oferece um período de “degustação” gratuita por 14 dias (da versão básica, que custa USD 15,00 por mês), a qual possibilita videoconferências com até 250 participantes. As três versões pagas variam quanto a quantidades máxima de participantes, podendo chegar a até 3.000 participantes simultâneos. Assim como no Zoom, para utilizar todas as funcionalidades apenas o anfitrião precisa adquirir a versão paga ou utilizar o período de “degustação”.


Disponível para desktop (nos sistemas Windows, Mac e Linux) ou celular e tablet (nos sistemas iOS e Android). Além disso, é o único dos serviços analisados que também está disponível para Windows Phone. Portanto, esse é um concorrente de peso e, para muitos, inclusive supera o Zoom.



Microsoft Teams


A ferramenta da Microsoft para reuniões também possui versões gratuita e paga. A primeira, bem mais simples, oferece chat para até 300 usuários, envio de anexos, áudio-conferências, linha de conferência para participação por telefone, ferramentas de organização e gerenciamento de tarefas, versão web do Pacote Office (que podem ser utilizados diretamente do aplicativo, por exemplo) e compartilhamento de tela. Não permite, porém, chamadas em vídeo, para apresentações, aulas e conferências.


Existem três versões pagas que oferecem, além dos recursos da versão gratuita, chamadas em áudio e vídeo com compartilhamento de tela para até 250 pessoas, além de eventos on-line para até 10.000 participantes. Os preços variam de R$ 23,60 a R$ 94,40 por mês. Assim como o Zoom, é compatível com desktop (nos sistemas Windows, Mac e Linux) ou celular e tablet (nos sistemas iOS e Android).



Google Hangouts Meets


Na versão paga, com preços mensais variando de R$ 24,30 a R$112,00, oferece integração com todos os serviços do Google, como agenda, e-mail, armazenamento em nuvem, edição compartilhada de documentos, planilhas, etc., além das funcionalidades de chat, áudio-conferências e videoconferências. Também possui o recurso Currents, que permite compartilhar ideias e ter o feedback dos participantes em tempo real, incentivando o engajamento através de curtidas, compartilhamento ou marcação como favorito.


Em virtude da epidemia de COVID-19, a Google decidiu disponibilizar acesso gratuitamente, até o dia 1 de julho, mas apenas para quem já utilizava os serviços G Suite da empresa. É compatível com desktop (nos sistemas Windows, Mac e Linux) bem como celular e tablet (nos sistemas iOS e Android).


Por não ter uma versão gratuita de acesso amplo e simples, bem como por deixar a desejar em certas funcionalidades, esta seria nossa última opção.


E aí, já decidiu qual vai ser a sua ferramenta? Se quiser receber mais dicas, entre em contato conosco ou cadastra-se em: www.dtibr.com




Laiane Caetano Fantini é advogada especialista em Direito Empresarial, atua nas frentes de consultoria, prevenção e contenção de riscos para empresas de médio e grande porte. Também atua como pesquisadora na área de Direito e Tecnologia, além de integrar a Comissão da OAB de Direito para Startups e o grupo de estudos DTI UFMG

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